quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Você sabe os 3 obstáculos que te impedem de evoluir como cantor?

Olá, cantor!

Alguma vez você já se sentiu sem criatividade para interpretar uma música? Ou então cansado de seguir os mesmos padrões em tudo o que você canta? Ou mesmo ainda sentindo que a música é sem graça, ou fácil demais?

Saiba que esses podem ser sintomas de estagnação e impedem a sua evolução como cantor. Se você quer entender um pouco mais sobre porquê isso acontece, siga conosco, que iremos compartilhar as nossas observações. Comente depois se isso já aconteceu e como você se sente sobre isso. Vamos lá!

Obstáculo #1
Ouço somente um estilo musical

Desde a infância somos bombardeados o tempo todo com diferentes estilos musicais, mas, por algum motivo escolhemos os que mais nos identificamos. Isso tem a ver com o ambiente em que vivemos e a sua manifestação cultural. Muitas vezes influência de um familiar ou amigo. A questão é que sempre temos as nossas preferências, mas é interessante procurarmos sempre por novas inspirações. E, no nosso caso, estilos musicais diferentes trarão informações e novas descobertas que podem nos ajudar muito na interpretação. 

É claro que podemos ser especialistas em um determinado estilo, como o gospel, por exemplo. Mas, se buscarmos estilos que conversem com os que estamos acostumados, podemos trazer elementos novos e muito interessantes, que contribuirão e muito para o nosso estilo pessoal.

Algumas sugestões para conhecer novos estilos musicais e enriquecer o vocabulário:

-Peça sugestões de artistas e bandas a seus amigos;
-Busque no google artistas referências de cada estilo musical;
-Procure música tradicional da sua região;
-Anote sempre as referências que você encontra em entrevistas, e procure ouvir esses artistas.

Como trazer os elementos para sua interpretação?

1-Escolha um estilo musical e escute por algumas semanas, tente absorver e entender o estilo.
2-Perceba os elementos mais importantes do estilo musical, o que realmente o caracteriza. Ex: ritmo, dinâmica, escala utilizada, técnica, etc.
3-Estude as músicas que você se identificar mais.
4-Acrescente alguns elementos que você aprendeu no seu repertório tradicional.

Obstáculo #2
Falta de atualização

Outra questão que acaba derrubando nosso desenvolvimento é a falta de atualização. Isso às vezes pode ser por conta de falta de oportunidade de estudo ou mesmo falta de tempo. 


Por um motivo ou por outro, é sempre importante procurar se aprimorar, buscando novas técnicas, novos conceitos, pessoas que possam nos ajudar a evoluir. Isso é essencial.

Isso pode parecer óbvio, mas muita gente por já ter concluído algum curso ou estudado por um tempo pensa já ter tudo o que precisa. Mas sempre podemos aprender mais. E os conceitos essenciais, aqueles que aprendemos no início são os mais importantes. Devemos tê-los muito bem firmados.

Para exercitar se você realmente sabe uma técnica ou um conceito, é interessante testar, tentar ensinar isso à um amigo, fazer uma explicação. Se for fácil, é porquê realmente internalizamos o conceito.

Algumas dicas para aprender coisas novas:

1-Faça um curso diferente. Aqui, recomendo o curso Os Pilares do Canto, que é um curso totalmente online, que você pode fazer de qualquer lugar do mundo e trocar informações com outros cantores. Porém, você pode e deve procurar cursos na sua cidade também, busque boas indicações.
2-Leia artigos científicos sobre voz. No google acadêmico, você encontrará vários para baixar.
3-Grave-se cantando e publique. Se você não se sentir confortável para publicar, só o ato da gravação fará você perceber detalhes a serem aprimorados na sua voz.
4-Cante em um coral. Se você faz parte de alguma comunidade que possui um coral aberto ao público, aproveite para participar, lá você vai aprender conceitos de leitura de partitura, percepção, harmonia e muito mais coisas que te farão evoluir muito.
5-Siga pessoas que trazem boas informações, bem como atualizadas. Essas pessoas te ajudarão a trilhar um caminho muito melhor.
6-Busque conteúdo gratuito. Na internet você vai encontrar muitas informações, mas, se você for iniciante, tem que tomar um pouco de cuidado para não se perder. Venha sempre aqui, que trarei boas informações para você.

Obstáculo #3
Falta de prática

A prática é uma das oportunidades mais importantes para evoluir e aprimorar as habilidades.  A falta dela te fará esquecer o que aprendeu e estagnar. Por isso, sempre que possível, devemos incluir nas nossas apresentações algo diferente, algo que aprendemos e ainda estamos implementando. 

Assim será mais fácil perceber o que deve ser ajustado e como melhorar, pois nos shows tudo fica mais claro. Peça feedback às pessoas que você confia e aceite as sugestões. Nunca se intimide se algo deu errado, tudo é uma experiência que, ao longo do tempo, te trará mais confiança.

Como ganhar prática:

-Cante para seus amigos e familiares;
-Sempre que aparecer uma oportunidade para se apresentar, arrisque, mesmo que seja fora da zona de conforto;
-Forme grupo com amigos, para que eles façam o acompanhamento para você;
-Improvise;
-Aprenda um instrumento de acompanhamento;
-Ofereça seu trabalho.




Para finalizar, gostaria de te recomendar que reavalie sempre se esses obstáculos estão te impedindo de evoluir e busque sempre o aprimoramento. Estude, estude e estude que você conseguirá realizar tudo!
 












segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A sua voz está mudando?

A sua voz está mudando?

Olá! Hoje trago mais uma postagem com base nas dúvidas que vocês me enviam, e essa é uma das que mais criam dificuldades, quando iniciamos os estudos de canto. Porque a minha voz "muda" dependendo do registro em que estou cantando?

Essa "mudança", que não é necessariamente aquela verdadeira mudança, que acontece durante a adolescência, quando a voz fica mais grave, é uma sensação de que a voz fica muito mais "fraca" quando chegamos à região aguda, enquanto as notas graves, produzimos com muito mais potência e brilho.

Isso causa um certo incômodo, pois gostaríamos de manter a voz sempre com a mesma qualidade. Mas não podemos fazer isso machucando a nossa voz, ou seja, tentando levar essa sensação das notas graves, para as notas mais agudas.



Estamos falando da voz de peito e da voz de cabeça. A voz de peito é essa voz mais potente, cheia de harmônicos e com bastante timbre, essa que normalmente usamos na fala. A voz de cabeça é aquela voz que, sem o devido treinamento, é fraca, sem brilho, muitas vezes com excesso de ar, essa que aparece quando estamos cantando muito agudo. Mas é muito possível, com treino, equilibrar a voz, para que ela se torne homogênea e com o timbre e brilho desejados.

Para isso, é necessário ter uma sequência de estudo com foco em equilíbrio. Muitos cantores erram, tentando simplesmente colocar força excessiva nos agudos, levando a voz de peito até o máximo. Isso só pode trazer problemas, fazendo que ele adquira problemas vocais e inclusive podendo até perder timbre e agudos.

Se você sente que sua voz cansa muito nos agudos, tome cuidado. Você pode estar exagerando na força. O contrário, voz muito fraca, também é problemático, você também estará cansando mais, e gastando energia desnecessária. 

Mesmo após ter essas consciências, o que trará resultados efetivos é o treinamento constante e correto. Para isso, comece já o curso Os Pilares do Canto, que, além de contar com treinamentos exclusivos sobre esse assunto, também abordará todas as técnicas que você precisa para se desenvolver e se tornar um cantor de excelência.

Se quiser saber mais, clique aqui.

Obrigada por estar aqui, se tiver dúvidas, deixe nos comentários!


Até a próxima!

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Como ganhar potência na voz?

Olá! Hoje trago um assunto especial para quem quer adquirir potência na voz, sem causar problemas ou danos às pregas vocais. Além disso, trago uma solução para quem quer realmente se tornar um excelente cantor e sair da estagnação. Vamos lá!



1- Apoio
Para ter uma voz firme e brilhante, é muito importante ter a base bem trabalhada, ou seja, um bom apoio para a voz. Existem algumas maneiras de apoiar, você deve escolher a que for mais confortável e que te ajude mais, dependendo do estilo musical que você cante. O apoio ajuda muito para que você tenha mais facilidade durante o canto e evite cansar ou esforçar a voz. Além disso, ele também será uma ferramenta na hora de projetar e trazer mais volume à voz.

2- Colocação 
Para ter uma voz mais cheia é essencial ter a colocação correta. Essa colocação fará você ganhar timbre e a sua voz parecerá muito mais potente, você poupará esforços durante a execução da sua música. A voz "na garganta" acaba com a sua energia e pode trazer muitos problemas à sua voz. 

3- Espaços 
Após o seu corpo entender bem a colocação, é hora de brincar com os espaços e mesclar da maneira que você preferir, para criar o timbre desejado. Os três espaços possíveis são: orofaringe, onde a voz se assemelha à voz falada; rinofaringe, onde a voz ganhar mais brilho; e laringofaringe, onde a voz ganha mais timbres graves e potência. Teste as possibilidades!

4- Projeção 
Esta é meio óbvia, mas muitos possuem dificuldades de projetar a voz. Isso deve ser treinado de maneira natural, "jogando" a voz para determinado ponto físico, podendo usar a imaginação também, como, por exemplo, que está cantando para uma plateia, mas sem ter microfone. A postura corporal também ajuda muito nesta parte. Tudo ficará melhor se você também tiver já o apoio e a colocação bem entendidos.

5- Tonus
Um dos pontos-chave para ganhar muita potência e brilho na voz é o treinamento constante, mas da maneira correta, para evitar prejuízos à voz. Isso significa que o ideal é colocar todas essas informações em prática e, uma vez que estejam bem assimiladas, treinar todos os dias. Isso não significa que o treino deve ser intenso, você pode reservar apenas alguns minutos diários. A prega vocal é um músculo, ela não terá força no seu primeiro dia de estudo de canto. Com persistência, você ganhará tonus muscular e, assim, poderá sustentar muito mais a voz. 

Esse ponto acima é o que muitas vezes confunde as pessoas já que, muitos, nos primeiros dias de estudos, já acham que não "levam jeito" para aquilo e abandonam, sem entender que o corpo precisa de um tempo para processar tudo e começar a funcionar adequadamente para o canto.

Hoje, foram essas as dicas, mas, se você quiser se aprofundar mais no universo do canto e treinar da maneira correta e sem esforço abusivo para a sua voz, te recomendo muito que assista ao vídeo abaixo:



Até a próxima!

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Minha voz é feia?

Olá! Vamos desmistificar mais um assunto muito importante, que muitas vezes é o fator que determina se vale a pena você investir em cantar ou não. Também trago uma dica super especial para quem vai querer investir de verdade nesta carreira. Vamos lá!


Muitos cantores, no começo de seus estudos e treinos, estranham a própria voz e se perguntam se sua voz é feia. Um fator que faz a gente se perguntar isso é quando gravamos a nossa voz pela primeira vez. O que acontece quando fazemos isso? Achamos simplesmente horrível e estranhamos muito, pelo menos é o que acontece com a maioria. Isso acontece porque percebemos a nossa voz de maneira diferente que as outras pessoas escutam. Quando percebemos o nosso som enquanto estamos cantando, a percepção é um pouco diferente, pois ouvimos o som pela estrutura óssea e o som projetado para fora do corpo. Já quando escutamos a gravação, é somente o som projetado, o som puro. Aos poucos, de tanto ouvir as gravações, você se acostuma e não estranha mais.

Há também momentos no estudo que nos trazem grandes dificuldades e nos perguntamos se a nossa voz é realmente "boa". Notas agudas, timbre da voz, projeção e colocação da voz ainda são muito confusos para o nosso corpo. Ficamos cansados e frustados de tanto treinar. Às vezes a voz fica rouca. Tudo isso nos faz perguntar se vale a pena ou não continuar treinando.

A verdade é que precisamos entender mais como funciona a nossa voz e o nosso corpo. Cantar mais para um público. E arriscar mais. Tudo isso vai trazer o feedback que precisamos e entenderemos aos poucos o que precisamos melhorar e como trabalhar a nossa voz. Não é necessário ficar chateado com uma nota aguda que não sai, o que deve ser feito é um treinamento para a que a voz aos poucos se fortaleça. E não precisa desistir só porque ouviu críticas negativas. O que você deve fazer é entender onde essa crítica pode fazer sentido e aproveitar para evoluir ainda mais.

Moral da história, não existe voz feia, existe voz que não foi trabalhada. E são vários fatores a serem levados em conta para melhorar a qualidade da voz. Neste post, temos algumas dicas sobre isso. Continue cantando e procure se aperfeiçoar que um dia você alcançará seus objetivos!

Agora, se você quer acelerar de verdade seus resultados, eu tenho uma dica muito especial, te convido à assistir à aula Como se tornar um atleta vocal, disponível no link abaixo. Aproveite, pois ela sairá do ar a qualquer momento!


Até a próxima!




quarta-feira, 26 de julho de 2017

Como vencer o medo de cantar em público?

Olá! Hoje trago mais algumas dicas para todos que querem cantar e fazer da música sua
profissão. O tópico é: Como vencer o medo de cantar em público?
Comente aqui suas experiências, se você já teve dificuldades em se apresentar ou, se você
acha tranquilo cantar em público. Trocar essas figurinhas ajuda muito a todo mundo, é
sempre bacana interagir, para se conhecer e entender melhor a voz.

Vamos às dicas!



#1- Prepare seu corpo e sua mente
Busque escolher datas que fiquem confortáveis para você trabalhar com cuidado o
repertório e assim se sentir mais seguro. Assim, você pode se preparar mentalmente e
trabalhar cada detalhe da sua apresentação sem medo. No dia, evite comida pesada, álcool
e beba muita água, que também ajuda no relaxamento. Faça seu aquecimento e exercícios
de alongamento para o corpo.

#2- Ensaie a performance
Uma sugestão que pode te ajudar muito a ter mais segurança, é buscar maneiras de como
se comportar no palco. Você pode ver shows e buscar o que seus artistas modelo fazem
durante as apresentações e tentar adaptar. Você também pode criar, sempre fazendo algo
que combine com o repertório executado.

#3- Grave sua performance
Faça uma mini apresentação de ensaio, e grave em vídeo para ver como você está se
saindo. Assim você pode ter uma ideia melhor e adaptar o que for necessário. Se você toca
com banda, grave o ensaio da maneira como a apresentação será feita. Você e sua banda
podem avaliar com mais cuidado a gravação.

#4- Apresente para amigos
Antes da apresentação oficial, procure apresentar para amigos e familiares, aos poucos isso
trará mais conforto e segurança. Isso também será mais fácil, por ser um número menor de
pessoas. Peça a avaliação das pessoas que ouvirem e seja aberto a críticas, se for o caso.
O mais importante é ter consciência dos pontos fracos para assim crescer como músico e
cantor.

#5- Dê o seu melhor e aproveite a apresentação
No dia, não se preocupe com todos os detalhes, fique tranquilo e faça somente o que foi
ensaiado. Assim, você terá total segurança no que está fazendo e levará o show com mais
tranquilidade. Pense que você está fazendo o seu melhor e, a cada show, você terá um
feedback que te levará a melhorar cada vez mais.
Por hoje são essas as dicas, espero que tenha gostado!

Trago aqui uma dica bônus para você, que quer passar para o nível profissional. É o
treinamento Os Pilares do Canto, que conta com tudo o que você precisa para se
desenvolver e se tornar um cantor profissional, independente do estilo musical. Nesse
curso, você também terá acesso a aulas exclusivas de como se comportar no palco e
elaborar um show espetacular para o seu público, tudo isso com exercícios práticos de
performance, que você pode aplicar já. Confira no link abaixo:

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Até a próxima!

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Como ser um guitarrista notável















Olá! Hoje trago algumas reflexões sobre como ser notável como guitarrista e alcançar o nível profissional de uma vez por todas. No fim do post, tem uma dica bônus, para você que quer alcançar isso mais rápido e melhor!

Um dos fatores que considero mais importantes é o de estudar e buscar conhecer ao máximo o seu instrumento e não apenas um estilo musical ou uma técnica específica. Se olharmos para os grandes nomes da guitarra, e cada um tem a sua preferência, veremos que são guitarristas que priorizam muito a versatilidade e amplo conhecimento cultural. Além de conhecer muito bem seu instrumento, esses guitarristas entendem um pouco de tudo tanto da área musical como outras áreas que contribuem para o crescimento. Ou seja: abra seus olhos para o que acontece e encontre as oportunidades certas!

Outra coisa que é bastante relevante para o sucesso e ascensão do músico é a arte de criar também bons relacionamentos no meio musical. Isso significa que não é bacana criar inimizades ou brigas, apesar de acontecer muito, mas isso pode fechar portas. Por outro lado, é muito importante e válido ir aos shows dos seus amigos e também buscar criar boas amizades nesse meio, amizades que serão recíprocas.

Um último ponto que gostaria de tratar é o de buscar o maior número de possibilidades para tocar e criar em grupo. Isso é relativamente fácil, com as redes sociais e o número de pessoas que estão em busca de uma banda ou um grupo. Essa é sem dúvida a maior experiência de um músico e faz você crescer muito em habilidades.

Bom, por hoje é isso! Espero que tenha gostado e, se tiver sugestões, comente aqui embaixo!

A dica que trago hoje é o ebook Como Solar Na Guitarra, que traz incríveis soluções para você que quer se profissionalizar e quer aprender a solar de verdade na guitarra, com truques e ferramentas incríveis!

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Até a próxima!

Como amenizar a quebra vocal?

 Hoje falaremos sobre mais um dúvida de muitos dos cantores iniciantes, a quebra vocal. E no fim do post, ainda tem um bônus para quem quiser praticar os conceitos das dicas que colocaremos aqui. Vamos lá!

Muitas vezes, quando estamos começando a cantar, percebemos que a nossa voz "muda" quando estamos cantando notas mais agudas ou mais graves. Isso acontece porque deve ser feito um treinamento para a voz equilibrar e criar tônus. 

Se o cantor tentar chegar às notas mais agudas fazendo força exagerada, pesando na voz de peito, ele pode correr o risco de ter problemas vocais em pouco tempo. O ideal mesmo é fazer exercícios que ajudem no equilíbrio da voz, sem pesar demais, nem deixar muito leve, que é o que acontece no oposto, quando exageramos na voz de cabeça.

Algumas dicas para amenizar a quebra da voz e conectar a voz de peito com a voz de cabeça:


















 



1- Sinta a sua voz trabalhando

Você precisa perceber praticamente a diferença entre a voz de peito e a voz de cabeça. Para entender melhor, sinta a sua voz de peito vibrando nas notas mais graves. Agora faça notas bem agudas e perceba a voz de cabeça, que é bem leve. Tenha total consciência durante o canto, de como você estará equilibrando a sua voz, para ela não pesar muito e nem ficar muito leve.

2- Faça exercícios glissando

Os exercícios glissando, são aqueles que você vai de uma nota bem grave e vai passando por todas as notas até chegar à mais aguda. Você pode fazer o caminho inverso também, começando por uma nota bem aguda e ir "escorregando" por todas as notas até chegar no grave. Esse exercício é bom porque ele fazer você passar da voz de peito para a voz de cabeça de maneira mais natural, sem aquelas dificuldades dos saltos de notas. É importante sentir se enquanto faz o exercício você está equilibrando bem a sua voz, para não haver a quebra.

3- Comece pelas notas agudas

Faça aquecimentos indo da região aguda para a região grave, para aos poucos ir aliviando o peso da voz de peito. Faça o oposto, pensando em trazer mais cor para a voz de cabeça. O ideal é fazer um som uniforme desde as notas mais graves às notas mais agudas.

Bem, essas são algumas dicas que considero bem importantes para melhorar essa quebra. Para passar a um nível profissional, eu recomendo que você baixe gratuitamente esse incrível pacote de exercícios para aquecimento e comece agora mesmo a colocar as dicas em prática!


É isso, um abraço!

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Qual o segredo dos grandes solos de guitarra?

Qual o segredo dos grandes solos de guitarra?

Hoje venho trazer algumas dicas para quem quer evoluir nos solos de guitarra e se tornar guitarristas de destaque. Além disso, no final do post, trago uma ferramenta poderosa para você que quer sair da estagnação e ir longe como guitarrista! Vamos às dicas!

#1- Conheça e ouça os grande guitarristas
Essa primeira dica parece óbvia, mas não é. Muitos guitarristas acabam escolhendo apenas um estilo musical e apostando todas as suas fichas nele. Mas o que acontece é que há um mundo de opções que podem fazer você crescer e muito, inclusive utilizar dessas ferramentas para trazer algo novo ao seu estilo musical. Os grandes guitarristas conhecem bem a história do seu instrumento. Sabem quais foram seus antecessores e sabem extrair o máximo da influência deles. Inspire-se também!

#2- Pense em faseado, não em grande quantidade de notas
A maioria dos guitarristas, quando estão iniciando os estudos de improvisação acabam querendo utilizar tudo o que encontram pela frente e atropelam tudo criando solos sem sentido. A grande sacada aqui é pensar em fraseado, e ter criatividade, fazendo escolhas que tragam um bom resultado sonoro e que simplesmente, fale com a gente. Esse é o segredo dos grandes guitarristas. Eles tocam com a alma, falam utilizando suas guitarras. E a gente entende tudo isso.

#3- Conheça o campo harmônico
O campo harmônico é um dos estudos essenciais, que fazem você ter mais liberdade durante os seus solos. Conhecê-lo bem fará com que você tenha mais possibilidades, como por exemplo criar efeitos que valorizam determinada sonoridade, o que por consequência fará o seu ouvido ser muito mais musical na escolha de notas para os seus solos. Numa etapa mais avançada, você inclusive terá a possibilidade de sair do tom com suas escalas, mas sem sair do campo harmônico, criando um universo de possibilidades.













#4- Manipule bem os intervalos
Os intervalos são um outra grande vantagem no estudo, visto que oferecem também várias "cores" ao nosso ouvido. Essas cores estão presentes em todos os solos que você ouve, e são extremamente explorada pelos guitarristas. Sabe aquele solo que você consegue até cantar, de tão melodioso? Isso são os intervalos trabalhados de maneira inteligente. Explore isso!

#5- Trabalhe as figuras rítmicas
Todo mundo se assusta quando vê pela primeira vez o Pozzoli (livro onde se estuda as figuras rítmicas). Isso é normal. Mas o que acontece é que, seguindo todas essas dicas acima, você já terá uma boa percepção na hora de fazer motivos rítmicos interessantes. Principalmente com as duas primeiras dicas. Estude isso com carinho, pois valerá muito a pena!

Gostou? Eu trouxe para você uma dica bônus incrível! É o ebook Como Solar na Guitarra, uma poderosa ferramenta que fará você entender o mindset de um guitarrista solo de sucesso em apenas 1 semana!

Você quer passar para a próxima etapa? Veja abaixo o vídeo, com tudo o que você precisa saber!
https://go.hotmart.com/N6200527E

Até a próxima!

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Como saber se canto bem?

Olá! Respondendo à algumas perguntas muito feitas pelos cantores, trago mais um post, que vai mostrar para você que você pode sempre melhorar e se tornar um excelente cantor, mesmo que ainda tenha dúvidas quanto à sua voz. No final do post tenho um dica bônus muito especial para quem quer realmente alçar voos maiores no caminho da música. Mas vamos aos pontos!

Como saber se canto bem?












 


Há alguns fatores envolvidos para responder à esta pergunta.

1- Afinação 
Se você tem facilidade em reproduzir as notas que escuta, já é meio caminho andado no estudo musical. Cantar será mais fácil, mas não é só isso que conta. Eu mesma, sempre fui exposta à música e sempre tive facilidade com a afinação, mas percebia que a sonoridade da minha voz não me agradava muito. Contudo, com o estudo e treinamento, melhorou mais do que eu imaginava!

2- Colocação 
A colocação da voz é o ajuste que fazemos para que a voz saia com um timbre definido e, pelos parâmetros da nossa cultura, bonito. Sabe aquele vozeirão da Beyonce? Aquela sonoridade é por causa da colocação da voz que ela faz, não necessariamente porque a voz natural dela é assim. Ou seja, isso também é treinado.

3- Projeção 
A projeção da voz é a sua capacidade de soltar a voz e conseguir atingir um grande espaço. Tudo isso sem comprometer a voz, sem forçar. Se você tem muita vergonha e não consegue projetar bem a sua voz, ela poderá soar desafinada e ficará perceptível que você está inseguro. 

4- Interpretação
A interpretação é um dos fatores que mais chamam atenção para o cantor. Se ele sabe somente cantar afinado ou com técnica, possivelmente não mostrará muito valor. As pessoas gostam de ouvir cantores que cantam com paixão, interpretando cada palavra.

Bom, esses são alguns parâmetros considerados importantes na minha opinião. Se você tiver alguma sugestão, deixe abaixo por favor.

Agora, vamos à dica bônus!

É um treinamento muito especial ministrado pelo professor Marcio Markkx, Os Pilares do Canto. Esse treinamento vai do básico ao avançado, trazendo tudo o que você precisa saber para deixar a sua técnica nas alturas. O curso, além de ensinar técnica para todos os estilos musicais, abordando melismas, drive, postura de palco, improvisação, e muito mais, também te oferece a oportunidade de se habilitar como professor de canto. Além disso, você é acompanhado durante todo o curso, então poderá tirar todas as suas dúvidas. Para saber mais, clique no link abaixo:


É isso, um abraço e bons estudos!

Como ter uma voz afinada para cantar?

Olá! Hoje trago um post especial para os cantores. E a dúvida que muitos têm é: Como saber se sou afinado? Como ter uma voz afinada?
Vamos à alguns pontos que responderão isso. No final do post, tenho uma surpresa especial para quem quer ir mais a fundo no assunto e evoluir de verdade como cantor. Vamos lá?

Para ter uma voz afinada, é necessário:

1- Escutar e repetir
É muito importante que você faça exercícios básicos de escuta e repetição. Você pode pegar o teclado e tocar um nota, depois tentar repetir esta mesma nota. Confira se a nota que você produziu com a voz e a nota do teclado combinam. Se tiver dúvidas, grave esse estudo. Ouça no vídeo se a sua voz está combinando perfeitamente com a nota do teclado. Isso pode ajudar muito se você for iniciante, aos poucos terá mais facilidade com a afinação.

2- Imaginar o desenho melódico de um trecho da música 
Ao escutar a música, não tenha pressa em sair cantando, pegue pequenos trechos e perceba se as notas que o cantor faz estão subindo ou descendo (indo para o agudo ou grave) e imagine o desenho que faz o trecho. Se você tem dificuldade, faça isso com bastante calma.

3- Respiração 
Dependendo de como você está apoiando, isso também pode influenciar na afinação. Às vezes a sua dificuldade nem é nas notas, mas em como fazer o corpo produzir isso. Estude o apoio e as diferentes maneiras de apoiar.

4- Projeção 
A projeção também é um fator determinante na afinação, visto que se você tiver dificuldade em soltar a voz, a afinação pode cair bastante. Tem que trabalhar e ir soltando aos poucos. Cuidado com os extremos, notas agudas demais ou graves demais, estas você pode ter mais dificuldade com a afinação.

Bem, esses são alguns pontos que considero os principais que determinam se você vai cantar afinado ou não.

Agora, eu gostaria de compartilhar com vocês algo que realmente mudou a minha vida como cantora e professora de canto. É o treinamento Os pilares do Canto, que além de me trazer todas as técnicas e conceitos que eu precisava, me permitiu ter a segurança de começar a dar aulas de canto, já que é um método todo baseado em estudos científicos, que realmente funcionam para todos!


É isso, espero que tenha gostado. Um abraço!

quinta-feira, 6 de julho de 2017

3 livros/métodos elementares para estudar leitura musical


 Olá, pessoal! Como vão os estudos musicais?
Nos últimos posts e conteúdos, tenho dado dicas para quem quer se aprofundar no estudo da leitura.
Nessa hora, tem que ter muita calma e ir devagar, para não atropelar as coisas.
Bem, hoje vou colocar aqui três primeiros livros que são os melhores métodos para o estudo de leitura, na minha opinião, desde os aspectos mais básicos. Vou destacar aqui que não é necessário seguir a ordem dos livros, você pode estudá-los simultaneamente ou começar por qualquer um deles. Vamos lá!

1- Teoria da música- Bohumil Med
Eu coloco esse livro como primeiro da lista porque para mim ele é um dos livros mais completos de teoria, é como um guia ou dicionário musical, para aquelas pequenas dúvidas que surgem. O legal também é que possui exercícios. Falando nisso, você também vai encontrar uma versão somente de exercícios, que é bastante interessante e também um DVD. Se você puder ter todos esses itens, melhor ainda, mergulhe nos estudos!

2- Pozzoli- partes I e II
Um dos livros mais clássicos do estudo de música, ele vai te ajudar a desenvolver a leitura rítmica, visto que não tem alturas definidas, não possui pauta. E você pode criar maneiras diferentes de estudá-lo, dependendo do seu instrumento musical. Procure maneiras dinâmicas, utilizando o corpo, a voz ou simplesmente uma nota e vá aumentando a dificuldade aos poucos.

3- Exercícios de teoria musical- uma abordagem prática, de Marisa Ramires
Esse livro aborda a teoria musical/leitura de maneira intuitiva e moderna, saindo dos padrões tradicionais de estudo musical e utilizando ferramentas da música contemporânea. Vale muito a pena ter um exemplar para sempre estudar de maneiras diferentes.

Por hoje é essa a dica, pesquise estes livros e veja por qual você quer começar ou com qual você se identifica mais. É muito importante nesse processo criar exercícios, baseando no que você estiver aprendendo. E claro, sempre buscando maneiras mais práticas, para efetivamente incorporar esses assuntos.

sábado, 17 de junho de 2017

5 maneiras de acelerar o estudo de leitura musical

Hoje o post vai tratar de um assunto que muitas vezes traz dificuldades para quem estuda instrumentos de cordas dedilhadas. Isso porque na maioria das vezes estamos acostumados a utilizar a tablatura. Mas para quem quer subir um degrau nos estudos musicais, é muito importante ler partituras e isso enriquece o vocabulário e amplia as possibilidades de trabalho. Vamos às dicas!

#1- Ouvir e entender
O primeiro passo para desenvolver o ouvido para a leitura, é ter bastante afinidade com as figuras rítmicas e entender os motivos melódicos. Em grande parte do repertório, é possível perceber padrões rítmicos/melódicos que vão nos ajudar a deduzir grande parte do que precisamos ler. Para isso, você pode começar estudando o Pozzoli, livro que foca apenas no ritmo e facilita o estudo, separando por dificuldades.

#2- Manusear os motivos rítmicos/melódicos
Outra ferramenta importante, é ter na mão os principais motivos melódicos que aparecem no repertório/estilo musical que você está estudando. É claro que há muitas variações no repertório, mas logo podemos perceber vários motivos que se repetem em diferentes músicas. Tente localizar. Agora, passe-os para todos os tons e toque-os. Com a mecânica familiarizada, fica mais fácil fazer a leitura.

#3- Aqueça com a escala do tom
Para quem ainda está se familiarizando com a leitura, nada vai ajudar mais que focar em alguns ou até somente um tom. Antes de fazer a leitura, toque a escala do tom da partitura que você vai executar. Se você for partir para outra partitura em outro tom, toque a escala desse outro tom antes de passar para a leitura. Cuidado na hora de ler muitas partituras de tons diferentes, tente separar o estudo e sempre aquecer com a escala antes.

#4- Separe por trechos
Outra questão que ajuda muito no início dos estudos de leitura, é separar por trechos ou compassos. Exemplo, você pode começar estudando os primeiros 4 compassos. Depois de deixar esses compassos bem firmes, passe para os outros 4 e fique somente neles. Agora é a hora de ligar esses dois trechos. Não corra no estudo querendo passar a música inteira, você pode ter dificuldade.

#5- Procure músicas que você não conhece
Essa é uma das dicas mais importantes. Se você não conhece a música, vai estudar de verdade os motivos melódicos e vai ter mais sucesso nos estudos. Você pode pegar uma música no seu estilo preferido, mas que você não conheça ainda. Muitas vezes nos atrapalhamos estudando ler músicas que conhecemos, e não concordamos com o que está escrito na partitura. Isso acontece porque muitas vezes a música não foi composta originalmente para o seu instrumento e as articulações dela são adaptadas para funcionar melhor nele. É claro que você pode pegar músicas que conhece e gosta, mas pegue algumas desconhecidas também para estudar.

Pessoal, por hoje finalizamos, espero que tenham gostado!
Comentem suas dúvidas!

sexta-feira, 17 de março de 2017

5 dicas para otimizar o estudo de violão

Olá! O post de hoje tem como tema maneiras de otimizar o estudo. Seguindo essas dicas simples, você pode evoluir muito mais rápido e se sentir motivado. Vamos às dicas!

#1- Estude pouco, mas TODOS os dias
Essa dica eu considero a mais importante, pois o segredo da evolução é na constância dos estudos. Perde-se muito o que é estudado em quantidade, mas que não é revisto.

#2- Tenha um horário fixo para os estudos
Seguindo com a ideia de rotina de estudos, é essencial ter um horário específico para estudar. Mas por que isso?
Simplesmente porque com um horário certo, será mais fácil também lembrar de estudar. Os hábitos são construídos com gatilhos, isso quer dizer que se você começa a estudar depois do café da manhã e mantém essa rotina por um tempo, você automaticamente vai lembrar que depois do café é hora de estudar.

#3- Estude repertório baseado no conteúdo teórico/técnico
Escolha as suas músicas com base num assunto teórico estudado ou vice-versa. Ex: Pentatonicas, músicas com solos em pentatonicas, criar solos utilizando essas pentatonicas, improvisar. Pegar o seu repertório e decifrar as informações dele, escalas, harmonia, técnica, etc.

#4- Associe as informações que você tem
Associar diversas informações de maneira que você encontre o que precisa com mais facilidade. Ex: Caged associado às escalas, cada acorde com um desenho de escala correspondente. Outro exemplo é estudar a escala maior e a menor utilizando a mesma fundamental e ver a diferença entre elas.

#5- Selecione poucos estudos por semana
Isso é importante para você assimilar melhor o que estuda. Pegue um assunto e olhe-o por todos os ângulos até compreender totalmente.

Por hoje estas são as dicas, continuem de olho aqui no blog e vejam também as outras postagens!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Blues Suede Shoes forma blues + PDF

Nova aula com a música Blue Suede Shoes, na descrição do vídeo você encontra o PDF com a letra e acordes diagramados. Lembrando do post anterior, que fala sobre forma blues. Curtam, inscrevam-se e compartilhem!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Forma blues

A forma blues consiste numa sequência de acordes dominantes, que acontecem estritamente dentro de 12 compassos.

Campo harmônico

I7M   IIm7 IIIm7 IV7M  V7 VIm7 VIIm7(b5)
C7M Dm7 Em7   F7M   G7 Am7   Bm7(b5)

Na forma blues, tomamos os acordes I, IV e V, que já são maiores no campo harmônico maior, porém os 3 são colocados com a sétima menor, que caracteriza a sonoridade do blues.

I7   IV7 V7
C7 F7  G7

Exemplo de harmonia blues Slow Change:

||C7 | % | % | % | F7 | % | C7 | % | G7 | F7 | C7 | C7 ||

Chamamos esse primeiro exemplo de Slow Change porque os quatro primeiros compassos mantêm a mesma harmonia, no I7.

Fast Change com turnaround

|| C7 | F7 | C7 | % | F7 | % | C7 | % | G7 | F7 | C7 | G7 ||

O exemplo acima é fastchange, pois a harmonia muda nos primeiros 4 compassos. O turnaround refere-se ao G7 no último compasso, que prepara o retorno à tônica, C7, provocando tensão - resolução.

Esse é o básico da forma blues, mas existem muitas variações. Cabe a você pesquisar essa forma nas músicas, já que pode aparecer inclusive em outros estilos. 
Um exemplo é a música Blue Suede Shoes, que, apesar de não utilizar acordes com 7, faz o mesmo caminho da harmonia, podendo inclusive introduzir esses acordes com 7, pois esse estilo de rock tem uma influência muito presente do blues.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

5 dicas de improvisação com as pentatônicas

Improvisando com as pentatônicas

No último post, vimos como montar as pentatônicas, com base na escala Maior e menor. Hoje veremos um estudo de improviso utilizando estas escalas.

Pré-requisito: conhecimento básico de harmonia, arpejos e pentatônicas

Após o estudo proposto no PDF do post anterior (baixe aqui), vamos dar prosseguimento ao estudo de improvisação utilizando a pentatônica.

Observe a harmonia abaixo:
Harmonia para improviso

1-Identificando o tom
Com base nos acordes e no campo harmônico, tente encontrar o possível tom da música.

Tom___________

Agora, escreva a pentatônica do tom.

2- Pentatônica começando por notas diferentes
Como você viu no PDF, estudar as pentatônicas partindo por qualquer uma das 5 notas te ajudará a entendê-la e dominá-la.

Exemplo em Dó

Dó Ré Mi Sol Lá
Ré Mi Sol Lá Dó
Etc...

3- Pense em cada uma das notas
Ao improvisar com a pentatônica, você terá facilidade em criar os solos. Mesmo assim, você criará frases mais interessantes se souber como colocar as notas certas. Para o acorde do tom, se você usar as notas da pentatônica que coincidem com as notas do acorde, conseguirá uma sonoridade mais estável. Caso você esteja usando as notas da pentatônica que não pertencem ao acorde, estará utilizando tensões, que também criam efeitos bem legais.
Faça isso com os acordes do campo harmônico do tom em questão, perceba cada uma das notas e como elas soam no acorde.

4- Crie motivos melódicos e quando quiser, quebre-os
Os motivos melódicos proporcionam coerência à música e você pode criá-los com facilidade. Pense em um pequeno ritmo e repita-o com várias sequências de notas. Utilize esse motivos na sua improvisação e, para ter um contraste, quebre-o fazendo um outro ritmo bem diferente ou mesmo, utilizando notas longas.

5- Escreva ou grave suas ideias
Se você já criou algumas frases legais, vale a pena gravar para usá-las depois. Aproveite também para exercitar a escrita.

Qualquer dúvida ou sugestão, deixe nos comentários. Visite o nosso canal no youtube!

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Pentatônicas

As escalas pentatônicas são derivadas das escalas maiores ou menores e são extremamente utilizadas na improvisação em diversos estilos. 
Como formá-las rapidamente?
Simples: basta pegar a escala maior do tom desejado e omitir o quarto e o sétimo graus.
Ex: Escala de Dó Maior
 T    2   3  4   5    6   7  8
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

Pentatônica de Dó
 T    2    3    5     6     8
    Mi  Sol   

E a pentatônica menor?
Omite-se a segunda e a sexta.

Ex: Lá menor
T    2    b3   4     5    b6   b7   8
  Si   Dó    Mi    Sol 

T   b3   4     5    b7   8
Lá Dó    Mi   Sol 

Veja que a pentatônica de Dó Maior e a pentatônica de Lá menor possuem as mesmas notas. Isso acontece porque a escala de Dó Maior e Lá menor são relativas. O que vai diferenciar são as notas alvo, que podem ser as notas que favorecem a sonoridade de uma das escalas.

Escute o seguinte exemplo:

O exemplo é o riff da música Smoke on the water. Esse riff utiliza a pentatônica menor de Sol, começando por T - b3 - 4 (Sol-Sib-Dó), que são as notas iniciais do riff. Estas 3 primeiras notas já caracterizam a escala pentatônica, mesmo depois aparecendo a b6 (Mib), pois esta não está sendo enfatizada, aparecendo somente como nota de passagem.

Veja a partitura aqui.

5 dicas para estudar pentatônicas

Baixe aqui o PDF com um estudo essencial das pentatônicas, para você começar a dominá-las.

No próximo post, faremos um estudo prático de improvisação utilizando as pentatônicas no instrumento.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Como cifrar partitura + motivos melódicos

Olá!
No nosso post de hoje, falaremos um pouco sobre como cifrar uma partitura, e também aproveitaremos para retomar alguns conceitos sobre motivo melódico.
Tomaremos como base um trecho da música Fur Elise, de Beethoven. Escute a música aqui.

Para cifrar uma música que está em partitura, a primeira coisa a fazer é determinar o tom. Veja a armadura de clave. Neste caso, não temos acidentes, então pode ser Dó Maior ou Lá menor. Para confirmar a tonalidade correta, veja o final do período(onde tem o sinal de repetição) e em que nota ele termina. Estamos em Lá menor. Agora, montaremos o campo harmônico menor de Lá.

Im  IIdim  bIII IVm Vm bVI bVII
Am Bdim C     Dm  Em  F     G

Para haver a tensão-resolução, o quinto grau será maior, então no lugar de Mi menor, usamos o Mi maior. Isso é muito importante e distingue se a música é modal ou tonal. Música tonal sempre tem o movimento do V para o I, sendo tonalidades maiores ou menores e o quinto grau é sempre maior. O que vai diferenciar o tom então é o primeiro grau.
Sabendo os acordes possíveis para o tom, vamos identificá-los na música. Eu separei melodia e acompanhamento, para entendermos melhor como funciona. Veja os acordes que a mão esquerda toca, sempre utilizando o mesmo motivo rítmico, de três semicolcheias. Que acordes são esses?

Como você pôde observar, são acordes arpejados, as notas sendo tocadas separadamente. E também são acordes abertos, onde acontecem saltos, como no primeiro acorde da música, que, ao invés de ser o acorde de Lá menor na sequência, Lá Dó Mi, aparece Lá Mi Lá. É fácil perceber que é Lá menor justamente porquê a nota mais grave é Lá. Mas o acorde está incompleto, por faltar a nota lá?
Precisamos analisar a melodia e ver se encontramos a nota Dó.

Na mão direita, ou na melodia, encontramos a nota Dó, que completa o acorde de Lá menor. Isso também acontece com os outros acordes, que estão sendo distribuídos entre as duas mãos.
Veja que a melodia também segue o mesmo motivo melódico, sempre 3 semicolcheias e apoia na colcheia do próximo compasso.
Conclusão: Observando a melodia e o acompanhamento determinamos os acordes que estão sendo utilizados na partitura, e podemos passá-los para cifras.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Solfejo à primeira vista

Olá!
Hoje trago um assunto muito importante para quem quer se profissionalizar como músico, o solfejo.
Solfejo basicamente é ler uma melodia sem ajuda de instrumento, apenas utilizando a percepção e o ouvido relativo. Darei 10 dicas de como começar a desenvolver um estudo de solfejo.

#1)Estudar escalas
 Para desenvolver uma boa percepção, é interessante que você estude bem as escalas musicais, sugiro começar pela maior, que é a mais comum aos nossos ouvidos. A partir dela, você irá construir auditivamente os modos também, partindo da comparação entre eles.
Ex:
Escala Maior de Dó (jônio)- Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Modo Mixolídio                   Dó Ré Mi Fá Sol Lá Sib Dó

No exemplo acima, apenas uma nota difere entre o modo jônio e o mixolídio. É muito importante ter essas referências, isso vai ajudar muito no estudo do solfejo.

#2)Escute melodias e perceba quais escalas estão sendo utilizadas.
Nesse caso, é interessante você ouvir músicas de diferentes gêneros e assim perceber os caminhos utilizados por cada estilo musical.
Ex:
Estilo Blues
No estilo blues, você vai ouvir muito a pentatônica, com as suas variações.

#3)Cante o que puder
Se você tem dificuldade com o canto, é hora de praticar. Mesmo com o estudo do solfejo, se você não souber o básico da técnica vocal ou se não tiver uma boa referência de alturas na prática, você pode ter problemas com a afinação, geralmente deixando ela cair muito. Para quem quer realmente se profissionalizar na música, não custa nada estudar um pouco de canto, nem que seja para usar como ferramenta, algo complementar.

#4)Acompanhe as músicas com a partitura
Essa dica, se colocada em prática, vai ajudar você a ter uma afinidade com a partitura. Vá aos poucos, pegue uma música curta, um standart de jazz ou uma pequena peça de música erudita. Analise cada trecho, observando as escalas e os caminhos melódicos e rítmicos. Para dicas de leitura musical, confira nosso vídeo sobre o assunto aqui.

#5)Estude as figuras rítmicas
Um exemplo é estudar o livro Pozzoli. Mas você pode estudar de uma forma mais livre também, criando seus próprios ritmos e entendendo bem como funciona essa parte. Eu recomendo o livro Exercícios de teoria musical, da Marisa Ramires. E também que você faça exercícios práticos, utilizando o corpo para representar os ritmos, bem como o instrumento.

#6)Desenvolva o ouvido relativo
Para ter um bom ouvido relativo, você vai estudar as escalas lembrando sempre da referência da escala de Dó Maior. Isso porque todas as escalas têm a mesma estrutura. Veja mais aqui como fazer isso.

#7)Estude intervalos
Estude cada um dos intervalos auditivamente, escutando e reproduzindo. Comece por alguma nota e tente encontrar o intervalo e, depois, confira no instrumento se você reproduziu corretamente. Se tiver dúvidas quanto a isso, escreva um comentário no post.

#8)Crie imagens mentais dos intervalos, escalas, etc
Imagine uma característica para cada tipo de intervalo ou escala. Estude aos poucos, começando com 2 tipos de intervalos ou 2 tipos de escalas e tentando diferenciá-los. Depois de distinguí-los bem, acrescente novos.

#9)Escreva música
Pegue músicas simples e folclóricas para começar e tente escrever, não importando o tom, utilizando como base simplesmente a estrutura da escala utilizada. Procure depois a partitura e veja se você foi no caminho certo.

#10)Leia música
Se todos os passos acima estiverem tranquilos para você, comece a fazer suas leituras. Pegue como referência a primeira nota da partitura e cante um trecho. Confira se você terminou na nota certa, utilizando como referência o instrumento. Continue e treine todos os dias.


Por hoje é só!

Visitem também o nosso canal, estou colocando vídeos semanais sobre percepção e teoria.







quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Ciclo das quartas

Usando novamente a escala de dó como ponto de partida, podemos construir o ciclo das quartas.
1º   2º   3º   4º   5º   6º   7º   8º
dó   ré   mi   fá   sol   la   si   dó
É só começar pelo 4º grau e construir a escala de fá.
1º   2º   3º   4º   5º   6º   7º   8º
fá   sol   lá   bsi   dó   ré   mi   fá
    t      t     st      t      t     t    st
O si teve de ser bemolizado para que houvesse um semitom do 3º para o 4º grau.
Da nova escala, pegue o 4º grau(bsi) e monte a próxima:
1º    2º   3º   4º   5º    6º   7º   8º
bsi   dó   ré  bmi   fá   sol   lá   bsi
     t      t     st      t      t      t    st
E assim por diante, é só pegar o 4º grau de cada escala e bemolizar, mantendo os acidentes da anterior. As notas destacadas além do 4º grau são as notas que formam o acorde da tonalidade.

Exercício

Monte as escalas maiores pelo ciclo das quartas: Lá bemol, ré bemol, sol bemol, dó bemol e fá bemol. Destaque as notas que formam o acorde da tonalidade.