Improvisando com as pentatônicas
No último post, vimos como montar as pentatônicas, com base na escala Maior e menor. Hoje veremos um estudo de improviso utilizando estas escalas.
Pré-requisito: conhecimento básico de harmonia, arpejos e pentatônicas
Após o estudo proposto no PDF do post anterior (baixe aqui), vamos dar prosseguimento ao estudo de improvisação utilizando a pentatônica.
Observe a harmonia abaixo:
Harmonia para improviso
1-Identificando o tom
Com base nos acordes e no campo harmônico, tente encontrar o possível tom da música.
Tom___________
Agora, escreva a pentatônica do tom.
2- Pentatônica começando por notas diferentes
Como você viu no PDF, estudar as pentatônicas partindo por qualquer uma das 5 notas te ajudará a entendê-la e dominá-la.
Exemplo em Dó
Dó Ré Mi Sol Lá
Ré Mi Sol Lá Dó
Etc...
3- Pense em cada uma das notas
Ao improvisar com a pentatônica, você terá facilidade em criar os solos. Mesmo assim, você criará frases mais interessantes se souber como colocar as notas certas. Para o acorde do tom, se você usar as notas da pentatônica que coincidem com as notas do acorde, conseguirá uma sonoridade mais estável. Caso você esteja usando as notas da pentatônica que não pertencem ao acorde, estará utilizando tensões, que também criam efeitos bem legais.
Faça isso com os acordes do campo harmônico do tom em questão, perceba cada uma das notas e como elas soam no acorde.
4- Crie motivos melódicos e quando quiser, quebre-os
Os motivos melódicos proporcionam coerência à música e você pode criá-los com facilidade. Pense em um pequeno ritmo e repita-o com várias sequências de notas. Utilize esse motivos na sua improvisação e, para ter um contraste, quebre-o fazendo um outro ritmo bem diferente ou mesmo, utilizando notas longas.
5- Escreva ou grave suas ideias
Se você já criou algumas frases legais, vale a pena gravar para usá-las depois. Aproveite também para exercitar a escrita.
Qualquer dúvida ou sugestão, deixe nos comentários. Visite o nosso canal no youtube!
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Pentatônicas
As
escalas pentatônicas são derivadas das escalas maiores ou menores e são
extremamente utilizadas na improvisação em diversos estilos.
Como formá-las rapidamente?
Simples: basta pegar a escala maior do tom desejado e omitir o quarto e o sétimo graus.
Ex: Escala de Dó Maior
T
2 3
4 5
6 7
8
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Pentatônica de Dó
T
2 3
5 6
8
Dó Ré
Mi Sol
Lá Dó
E a pentatônica menor?
Omite-se a segunda e a sexta.
Ex: Lá menor
T 2
b3 4
5 b6
b7 8
Lá Si
Dó Ré
Mi Fá
Sol Lá
T b3
4 5
b7 8
Lá Dó Ré Mi
Sol Lá
Veja
que a pentatônica de Dó Maior e a pentatônica de Lá menor possuem as
mesmas notas. Isso acontece porque a escala de Dó Maior e Lá menor são
relativas. O que vai diferenciar são as notas alvo, que podem ser as
notas que favorecem
a sonoridade de uma das escalas.
Escute o seguinte exemplo:
O exemplo é o riff da música Smoke on the water. Esse riff utiliza a pentatônica menor de Sol, começando por T - b3 - 4 (Sol-Sib-Dó), que são as notas iniciais do riff. Estas 3 primeiras notas já caracterizam a escala pentatônica, mesmo depois aparecendo a b6 (Mib), pois esta não está sendo enfatizada, aparecendo somente como nota de passagem.
Veja a partitura aqui.
5 dicas para estudar pentatônicas
Baixe aqui o PDF com um estudo essencial das pentatônicas, para você começar a dominá-las.
No próximo post, faremos um estudo prático de improvisação utilizando as pentatônicas no instrumento.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Como cifrar partitura + motivos melódicos
Olá!
No nosso post de hoje, falaremos um pouco sobre como cifrar uma partitura, e também aproveitaremos para retomar alguns conceitos sobre motivo melódico.
Tomaremos como base um trecho da música Fur Elise, de Beethoven. Escute a música aqui.
Para cifrar uma música que está em partitura, a primeira coisa a fazer é determinar o tom. Veja a armadura de clave. Neste caso, não temos acidentes, então pode ser Dó Maior ou Lá menor. Para confirmar a tonalidade correta, veja o final do período(onde tem o sinal de repetição) e em que nota ele termina. Estamos em Lá menor. Agora, montaremos o campo harmônico menor de Lá.
Im IIdim bIII IVm Vm bVI bVII
Am Bdim C Dm Em F G
Para haver a tensão-resolução, o quinto grau será maior, então no lugar de Mi menor, usamos o Mi maior. Isso é muito importante e distingue se a música é modal ou tonal. Música tonal sempre tem o movimento do V para o I, sendo tonalidades maiores ou menores e o quinto grau é sempre maior. O que vai diferenciar o tom então é o primeiro grau.
Sabendo os acordes possíveis para o tom, vamos identificá-los na música. Eu separei melodia e acompanhamento, para entendermos melhor como funciona. Veja os acordes que a mão esquerda toca, sempre utilizando o mesmo motivo rítmico, de três semicolcheias. Que acordes são esses?
Como você pôde observar, são acordes arpejados, as notas sendo tocadas separadamente. E também são acordes abertos, onde acontecem saltos, como no primeiro acorde da música, que, ao invés de ser o acorde de Lá menor na sequência, Lá Dó Mi, aparece Lá Mi Lá. É fácil perceber que é Lá menor justamente porquê a nota mais grave é Lá. Mas o acorde está incompleto, por faltar a nota lá?
Precisamos analisar a melodia e ver se encontramos a nota Dó.
Na mão direita, ou na melodia, encontramos a nota Dó, que completa o acorde de Lá menor. Isso também acontece com os outros acordes, que estão sendo distribuídos entre as duas mãos.
Veja que a melodia também segue o mesmo motivo melódico, sempre 3 semicolcheias e apoia na colcheia do próximo compasso.
Conclusão: Observando a melodia e o acompanhamento determinamos os acordes que estão sendo utilizados na partitura, e podemos passá-los para cifras.
No nosso post de hoje, falaremos um pouco sobre como cifrar uma partitura, e também aproveitaremos para retomar alguns conceitos sobre motivo melódico.
Tomaremos como base um trecho da música Fur Elise, de Beethoven. Escute a música aqui.
Para cifrar uma música que está em partitura, a primeira coisa a fazer é determinar o tom. Veja a armadura de clave. Neste caso, não temos acidentes, então pode ser Dó Maior ou Lá menor. Para confirmar a tonalidade correta, veja o final do período(onde tem o sinal de repetição) e em que nota ele termina. Estamos em Lá menor. Agora, montaremos o campo harmônico menor de Lá.
Im IIdim bIII IVm Vm bVI bVII
Am Bdim C Dm Em F G
Para haver a tensão-resolução, o quinto grau será maior, então no lugar de Mi menor, usamos o Mi maior. Isso é muito importante e distingue se a música é modal ou tonal. Música tonal sempre tem o movimento do V para o I, sendo tonalidades maiores ou menores e o quinto grau é sempre maior. O que vai diferenciar o tom então é o primeiro grau.
Sabendo os acordes possíveis para o tom, vamos identificá-los na música. Eu separei melodia e acompanhamento, para entendermos melhor como funciona. Veja os acordes que a mão esquerda toca, sempre utilizando o mesmo motivo rítmico, de três semicolcheias. Que acordes são esses?
Como você pôde observar, são acordes arpejados, as notas sendo tocadas separadamente. E também são acordes abertos, onde acontecem saltos, como no primeiro acorde da música, que, ao invés de ser o acorde de Lá menor na sequência, Lá Dó Mi, aparece Lá Mi Lá. É fácil perceber que é Lá menor justamente porquê a nota mais grave é Lá. Mas o acorde está incompleto, por faltar a nota lá?
Precisamos analisar a melodia e ver se encontramos a nota Dó.
Na mão direita, ou na melodia, encontramos a nota Dó, que completa o acorde de Lá menor. Isso também acontece com os outros acordes, que estão sendo distribuídos entre as duas mãos.
Veja que a melodia também segue o mesmo motivo melódico, sempre 3 semicolcheias e apoia na colcheia do próximo compasso.
Conclusão: Observando a melodia e o acompanhamento determinamos os acordes que estão sendo utilizados na partitura, e podemos passá-los para cifras.
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Solfejo à primeira vista
Olá!
Hoje trago um assunto muito importante para quem quer se profissionalizar como músico, o solfejo.
Solfejo basicamente é ler uma melodia sem ajuda de instrumento, apenas utilizando a percepção e o ouvido relativo. Darei 10 dicas de como começar a desenvolver um estudo de solfejo.
#1)Estudar escalas
Para desenvolver uma boa percepção, é interessante que você estude bem as escalas musicais, sugiro começar pela maior, que é a mais comum aos nossos ouvidos. A partir dela, você irá construir auditivamente os modos também, partindo da comparação entre eles.
Ex:
Escala Maior de Dó (jônio)- Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Modo Mixolídio Dó Ré Mi Fá Sol Lá Sib Dó
No exemplo acima, apenas uma nota difere entre o modo jônio e o mixolídio. É muito importante ter essas referências, isso vai ajudar muito no estudo do solfejo.
#2)Escute melodias e perceba quais escalas estão sendo utilizadas.
Nesse caso, é interessante você ouvir músicas de diferentes gêneros e assim perceber os caminhos utilizados por cada estilo musical.
Ex:
Estilo Blues
No estilo blues, você vai ouvir muito a pentatônica, com as suas variações.
#3)Cante o que puder
Se você tem dificuldade com o canto, é hora de praticar. Mesmo com o estudo do solfejo, se você não souber o básico da técnica vocal ou se não tiver uma boa referência de alturas na prática, você pode ter problemas com a afinação, geralmente deixando ela cair muito. Para quem quer realmente se profissionalizar na música, não custa nada estudar um pouco de canto, nem que seja para usar como ferramenta, algo complementar.
#4)Acompanhe as músicas com a partitura
Essa dica, se colocada em prática, vai ajudar você a ter uma afinidade com a partitura. Vá aos poucos, pegue uma música curta, um standart de jazz ou uma pequena peça de música erudita. Analise cada trecho, observando as escalas e os caminhos melódicos e rítmicos. Para dicas de leitura musical, confira nosso vídeo sobre o assunto aqui.
#5)Estude as figuras rítmicas
Um exemplo é estudar o livro Pozzoli. Mas você pode estudar de uma forma mais livre também, criando seus próprios ritmos e entendendo bem como funciona essa parte. Eu recomendo o livro Exercícios de teoria musical, da Marisa Ramires. E também que você faça exercícios práticos, utilizando o corpo para representar os ritmos, bem como o instrumento.
#6)Desenvolva o ouvido relativo
Para ter um bom ouvido relativo, você vai estudar as escalas lembrando sempre da referência da escala de Dó Maior. Isso porque todas as escalas têm a mesma estrutura. Veja mais aqui como fazer isso.
#7)Estude intervalos
Estude cada um dos intervalos auditivamente, escutando e reproduzindo. Comece por alguma nota e tente encontrar o intervalo e, depois, confira no instrumento se você reproduziu corretamente. Se tiver dúvidas quanto a isso, escreva um comentário no post.
#8)Crie imagens mentais dos intervalos, escalas, etc
Imagine uma característica para cada tipo de intervalo ou escala. Estude aos poucos, começando com 2 tipos de intervalos ou 2 tipos de escalas e tentando diferenciá-los. Depois de distinguí-los bem, acrescente novos.
#9)Escreva música
Pegue músicas simples e folclóricas para começar e tente escrever, não importando o tom, utilizando como base simplesmente a estrutura da escala utilizada. Procure depois a partitura e veja se você foi no caminho certo.
#10)Leia música
Se todos os passos acima estiverem tranquilos para você, comece a fazer suas leituras. Pegue como referência a primeira nota da partitura e cante um trecho. Confira se você terminou na nota certa, utilizando como referência o instrumento. Continue e treine todos os dias.
Por hoje é só!
Visitem também o nosso canal, estou colocando vídeos semanais sobre percepção e teoria.
Hoje trago um assunto muito importante para quem quer se profissionalizar como músico, o solfejo.
Solfejo basicamente é ler uma melodia sem ajuda de instrumento, apenas utilizando a percepção e o ouvido relativo. Darei 10 dicas de como começar a desenvolver um estudo de solfejo.
#1)Estudar escalas
Para desenvolver uma boa percepção, é interessante que você estude bem as escalas musicais, sugiro começar pela maior, que é a mais comum aos nossos ouvidos. A partir dela, você irá construir auditivamente os modos também, partindo da comparação entre eles.
Ex:
Escala Maior de Dó (jônio)- Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Modo Mixolídio Dó Ré Mi Fá Sol Lá Sib Dó
No exemplo acima, apenas uma nota difere entre o modo jônio e o mixolídio. É muito importante ter essas referências, isso vai ajudar muito no estudo do solfejo.
#2)Escute melodias e perceba quais escalas estão sendo utilizadas.
Nesse caso, é interessante você ouvir músicas de diferentes gêneros e assim perceber os caminhos utilizados por cada estilo musical.
Ex:
Estilo Blues
No estilo blues, você vai ouvir muito a pentatônica, com as suas variações.
#3)Cante o que puder
Se você tem dificuldade com o canto, é hora de praticar. Mesmo com o estudo do solfejo, se você não souber o básico da técnica vocal ou se não tiver uma boa referência de alturas na prática, você pode ter problemas com a afinação, geralmente deixando ela cair muito. Para quem quer realmente se profissionalizar na música, não custa nada estudar um pouco de canto, nem que seja para usar como ferramenta, algo complementar.
#4)Acompanhe as músicas com a partitura
Essa dica, se colocada em prática, vai ajudar você a ter uma afinidade com a partitura. Vá aos poucos, pegue uma música curta, um standart de jazz ou uma pequena peça de música erudita. Analise cada trecho, observando as escalas e os caminhos melódicos e rítmicos. Para dicas de leitura musical, confira nosso vídeo sobre o assunto aqui.
#5)Estude as figuras rítmicas
Um exemplo é estudar o livro Pozzoli. Mas você pode estudar de uma forma mais livre também, criando seus próprios ritmos e entendendo bem como funciona essa parte. Eu recomendo o livro Exercícios de teoria musical, da Marisa Ramires. E também que você faça exercícios práticos, utilizando o corpo para representar os ritmos, bem como o instrumento.
#6)Desenvolva o ouvido relativo
Para ter um bom ouvido relativo, você vai estudar as escalas lembrando sempre da referência da escala de Dó Maior. Isso porque todas as escalas têm a mesma estrutura. Veja mais aqui como fazer isso.
#7)Estude intervalos
Estude cada um dos intervalos auditivamente, escutando e reproduzindo. Comece por alguma nota e tente encontrar o intervalo e, depois, confira no instrumento se você reproduziu corretamente. Se tiver dúvidas quanto a isso, escreva um comentário no post.
#8)Crie imagens mentais dos intervalos, escalas, etc
Imagine uma característica para cada tipo de intervalo ou escala. Estude aos poucos, começando com 2 tipos de intervalos ou 2 tipos de escalas e tentando diferenciá-los. Depois de distinguí-los bem, acrescente novos.
#9)Escreva música
Pegue músicas simples e folclóricas para começar e tente escrever, não importando o tom, utilizando como base simplesmente a estrutura da escala utilizada. Procure depois a partitura e veja se você foi no caminho certo.
#10)Leia música
Se todos os passos acima estiverem tranquilos para você, comece a fazer suas leituras. Pegue como referência a primeira nota da partitura e cante um trecho. Confira se você terminou na nota certa, utilizando como referência o instrumento. Continue e treine todos os dias.
Por hoje é só!
Visitem também o nosso canal, estou colocando vídeos semanais sobre percepção e teoria.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Ciclo das quartas
Usando novamente a escala de dó como ponto de partida, podemos construir o ciclo das quartas.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
dó ré mi fá sol la si dó
É só começar pelo 4º grau e construir a escala de fá.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
fá sol lá bsi dó ré mi fá
t t st t t t st
O si teve de ser bemolizado para que houvesse um semitom do 3º para o 4º grau.
Da nova escala, pegue o 4º grau(bsi) e monte a próxima:
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
bsi dó ré bmi fá sol lá bsi
t t st t t t st
E assim por diante, é só pegar o 4º grau de cada escala e bemolizar, mantendo os acidentes da anterior. As notas destacadas além do 4º grau são as notas que formam o acorde da tonalidade.
Exercício
Monte as escalas maiores pelo ciclo das quartas: Lá bemol, ré bemol, sol bemol, dó bemol e fá bemol. Destaque as notas que formam o acorde da tonalidade.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
dó ré mi fá sol la si dó
É só começar pelo 4º grau e construir a escala de fá.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
fá sol lá bsi dó ré mi fá
t t st t t t st
O si teve de ser bemolizado para que houvesse um semitom do 3º para o 4º grau.
Da nova escala, pegue o 4º grau(bsi) e monte a próxima:
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
bsi dó ré bmi fá sol lá bsi
t t st t t t st
E assim por diante, é só pegar o 4º grau de cada escala e bemolizar, mantendo os acidentes da anterior. As notas destacadas além do 4º grau são as notas que formam o acorde da tonalidade.
Exercício
Monte as escalas maiores pelo ciclo das quartas: Lá bemol, ré bemol, sol bemol, dó bemol e fá bemol. Destaque as notas que formam o acorde da tonalidade.
Ciclo das quintas
No exercício da explicação anterior você montou as seguintes escalas: RÉ, LÁ, MI, SI, FÁ# E DÓ#. Junto com as escalas que eu apresentei Dó e Sol, se forma o ciclo das quintas.
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ#
RÉ MI FÁ# SOL LÁ SI DÓ#
LÁ SI DÓ# RÉ MI FÁ# SOL#
MI FÁ# SOL# LÁ SI DÓ# RÉ#
SI DÓ# RÉ# MI FÁ# SOL# LÁ#
FÁ# SOL# LÁ# SI DÓ# RÉ# MI#
DÓ# RÉ# MI# FÁ# SOL# LÁ# SI#
De cada escala partimos do 5º grau, e note que desta forma, as escalas permanecem cada uma com os mesmos acidentes da outra, porém com mais um sustenido no 7º grau.
Aproveite para treinar o ciclo das quintas tocando as escalas na ordem apresentada.
Obs: Como cada escala permanece igual à anterior com o 7º grau elevado em um semitom, é interessante você usar elementos(notas) de ambas em uma composição ou improviso. Po exemplo, se você está usando a escala de dó, pode usar o fá# da escala de sol em alguns momentos; mas é claro, há algumas regras que serão explicadas posteriormente, por enquanto, limite-se a tocar o ciclo das quintas até memorizá-lo bem.
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ#
RÉ MI FÁ# SOL LÁ SI DÓ#
LÁ SI DÓ# RÉ MI FÁ# SOL#
MI FÁ# SOL# LÁ SI DÓ# RÉ#
SI DÓ# RÉ# MI FÁ# SOL# LÁ#
FÁ# SOL# LÁ# SI DÓ# RÉ# MI#
DÓ# RÉ# MI# FÁ# SOL# LÁ# SI#
De cada escala partimos do 5º grau, e note que desta forma, as escalas permanecem cada uma com os mesmos acidentes da outra, porém com mais um sustenido no 7º grau.
Aproveite para treinar o ciclo das quintas tocando as escalas na ordem apresentada.
Obs: Como cada escala permanece igual à anterior com o 7º grau elevado em um semitom, é interessante você usar elementos(notas) de ambas em uma composição ou improviso. Po exemplo, se você está usando a escala de dó, pode usar o fá# da escala de sol em alguns momentos; mas é claro, há algumas regras que serão explicadas posteriormente, por enquanto, limite-se a tocar o ciclo das quintas até memorizá-lo bem.
Escala maior- estrutura
Uma escala é uma sequência de notas separadas por tons e/ou semitons.
A escala de dó, por exemplo:
Graus
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
dó ré mi fá sol la si dó
t t st t t t st
Do mi para o fá e do si para o dó há um semitom de distância e os demais graus possuem um tom de distância. Ou seja, do 3º para o 4º grau e do 7º para o 8º há sempre um semitom.
Toque a escala de dó no seu instrumento; no violão, você pode começar na 3ª casa da 5ª corda. Veja que do mi para o fá e do si para o dó você anda 1 casa, que corresponde a 1 semitom no seu instrumento. Passando pelos demais graus, você anda duas casas, que correspondem a um tom.
No piano, é mais fácil- as notas brancas partindo do dó central, por exemplo, ao próximo dó correspondem à escala de dó maior. Do mi para o fá e do si para o dó as teclas são vizinhas(sem nenhuma tecla preta entre elas).
Vamos usar agora o exemplo da escala de sol, que também é muito usada em músicas.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
sol lá si dó ré mi fá# sol
t t st t t t st
No caso, o fá teve que ser ajustado para que houvesse um semitom entre o 7º e o 8º grau. Do 3º para o 4º grau já há o semitom(si-dó).
Essa é a estrutura da escala maior e você pode construí-la a partir de qualquer nota.
Obs: As notas destacadas formam o acorde da tonalidade, nos casos acima o acorde de dó(dó-mi-sol-si) e o acorde de sol(sol-si-ré-fá).
Exercício:
Monte as seguintes escalas maiores(nessa ordem): Escala de ré, de lá, de mi, de si, de fá# e de dó# e destaque as notas que formam o acorde principal da tonalidade.(Esse exercício é muito importante para que você memorize a estrutura da escala maior e visualise os acordes com mais facilidade.
A escala de dó, por exemplo:
Graus
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
dó ré mi fá sol la si dó
t t st t t t st
Do mi para o fá e do si para o dó há um semitom de distância e os demais graus possuem um tom de distância. Ou seja, do 3º para o 4º grau e do 7º para o 8º há sempre um semitom.
Toque a escala de dó no seu instrumento; no violão, você pode começar na 3ª casa da 5ª corda. Veja que do mi para o fá e do si para o dó você anda 1 casa, que corresponde a 1 semitom no seu instrumento. Passando pelos demais graus, você anda duas casas, que correspondem a um tom.
No piano, é mais fácil- as notas brancas partindo do dó central, por exemplo, ao próximo dó correspondem à escala de dó maior. Do mi para o fá e do si para o dó as teclas são vizinhas(sem nenhuma tecla preta entre elas).
Vamos usar agora o exemplo da escala de sol, que também é muito usada em músicas.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
sol lá si dó ré mi fá# sol
t t st t t t st
No caso, o fá teve que ser ajustado para que houvesse um semitom entre o 7º e o 8º grau. Do 3º para o 4º grau já há o semitom(si-dó).
Essa é a estrutura da escala maior e você pode construí-la a partir de qualquer nota.
Obs: As notas destacadas formam o acorde da tonalidade, nos casos acima o acorde de dó(dó-mi-sol-si) e o acorde de sol(sol-si-ré-fá).
Exercício:
Monte as seguintes escalas maiores(nessa ordem): Escala de ré, de lá, de mi, de si, de fá# e de dó# e destaque as notas que formam o acorde principal da tonalidade.(Esse exercício é muito importante para que você memorize a estrutura da escala maior e visualise os acordes com mais facilidade.
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